quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Anos Novos, quantos temos...
O dia em que nascemos.
O dia em que conseguimos cada documento novo.
As datas de todas as nossas formaturas...
O dia em que passamos no vestibular.
O dia em que defendemos nossas monografias, teses e dissertações.
O nosso primeiro emprego, primeiro beijo, primeiro ato sexual, primeiro nascimento de filho...
O dia em que conhecemos os nossos melhores amigos.
Tantas datas esquecidas que fazem aniversários...
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
meu alfabeto 2
anúncios funerários - a minha pesquisa de mestrado
Quando comecei a coletar dados para a elaboração de minha pesquisa de mestrado, muitos me cunharam de louca ou de adoradora da morte. Mas agora, quando começo a escrever a dissertação, sonsigo perceber o quanto nós perdemos por considerar os anúncios que fazem parte do corpus de minha dissertação como descartáveis.
Bresciani (2006) organizou a coletânea intitulada "palavras da cidade" e em um prólogo simples deixou que o leitor notasse a importância das placas que nomeiam lugares, de nomes de lugares que aceitamos sem questionar como a praia da quitandeira ou a rua do padre. Toda a história de um lugar tem origem em algo, que pode estar adormecido em arquivos mortos ou mesmo ter sido ignorado o tempo todo. O segundo caso se aplica aos anúncios fúnebres de Ouro Preto e de Mariana, peculiares e absolutamente memoriais. Em um simples impresso funerário descobriremos o nome de alguém e de todos os seus familiares, os apelidos de todos, seu trabalho voluntário. onde trabalhou e onde trabalham seus parentes, onde morava, que profissão possuía e a que irmandade religiosa participava. O status da família também vem implícito no impresso através do uso de pronomes de tratamento. Variáveis linguísticas se apresentam o tempo todo mas até o presente ninguém se atreveu a solicitar as prefeituras locais que se se criassem arquivos compostos desses documentos para futuras pesquisas não só da onomástica mas de traços culturais do lugar.
Em um desses documentos, encontrei uma alusão numérica acompanhando o apelido de um marido que acabava de perder a esposa. Após a missa de sétimo dia, recorri a ele em busca da informação sobre o significado do número que acompanhava o apelido e ouvi uma excelente narrativa: tratava-se de seu registro de trabalho numa antiga empresa mineradora de Ouro Preto na década de20 do século 20. Eis um exemplo da importância dos dados presentes nos anúncios funerários. Devemos nos ater às palavras da cidade, outras como campanhas publicitárias, jargões empresariais, formas de falar, gírias de certos espaços bem como a placas alusivas a eventos ocorridos no passado porque ali podem estar presentes valores altos para a construção de nossa história.
Se toda descoberta nasce da curiosidade, vale a pena pesquisar aquilo que nos intriga ou até mesmo que não nos intriga por ser demasiadamente rotineiro pra nós.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
meu alfabeto: inferências sobre meus discursos - A
A
A representa o início de tudo. É ponto de partida. É a ignição, a propulsão. Atrevo-me a dizer que a letra A é o gatilho, o que põe algo em movimento. Aluno A ou é primeiro da fila ou o melhor nas médias. A equivale à alfa. Na gramática, a é a dificuldade já que pode ser artigo, preposição e pronome pessoal. Ele dá um nó na cabeça da gente. A é o primeiro ponto, o átomo que origina o universo surgido em espirais, transformado em cornucópia. A metaforicamente é um convite para começar alguma coisa, dar o primeiro passo, subir o primeiro degrau. A é um convite para se criarem novas relações: faz par com todas as consoantes.
Eu admitiria o sujeito A como o iniciante e o Z como o que se encontra no topo, embora nossa cultura mostre o contrário: para se chegar ao Z precisa-se ultrapassar todo o alfabeto.
Em inglês , pode ser a letra inicial ou o artigo indefinido um, e seu feminino uma. Perde a sonoridade diante de vogais e para isso precisa receber o adendo de um “n”. Quando a gente descobre tudo isso, a gente se surpreende e usa a onomatopeia: ahh!!!!!
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
São Luís-Ma pede socorro
Ao mesmo tempo em que me deliciava com os palimpisestos ou resíduos do passado ali permitidos até então, outro lado de mim pranteava o abandono da rica cidade do passado.
Meu lado jornalístico não suportou: passei a questionar moradores sobre o que eles pensavam a respeito daquilo e todos me informaram que havia negligência das autoridades, havia grande falta de emprego e pouca educação patrimonial nas escolas.
à noite, uma feira de artesanato alegrava nossas vidas onde podíamos degustar comida local e ouvir música também local embora cerceados pelo medo.
Cheguei em Ouro Preto como quem chegava a um paraíso e vi como a minha cidade era digna do título de patrimônio mundial.
Gostaria de deixar aqui meu pedido para que se faça uma ccampanha em prol da restauração do centro histórico da nossa São Lúís, capital do Maranhão.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Mércia, Eliza e tantas outras
Por amor, homem invadiu salão de beleza e matou a esposa com sete tiros. Outro pôs fogo no corpo da ex-noiva, que era modelo, e desfigurou-a. Outro matou, esquartejou e jogou as partes no Tietê. Outro ainda pôs fogo no corpo e assim por diante.
É dicotômica a ideia de que amar pressupóe odiar ou matar. Mais estranho ainda é a estraatégia argumetnativa de que o ser amado nos pertence, é nosso.
Amor deve pressupor respeito, carinho, atenção e principalmente liberdade. Gosto muito da metáfora do passarinho na árvore. Pássaro canta feliz na árvore, na gaiola ele chora. Sim, o ser amado é mais feliz quando livre. Livre, ele nos ama de forma total enquanto sabemos que só pelo fato de estar ao nosso lado sem qualquer obrigação nos faz sentirmos mais felizes.
Se hoje temos crises, a principal dela é a o amor. Basta abrir os jornais ou ligarmos a TV e veremos os inúmeros crimes vinculados a questões amorosas. Enquanto isso, nos esquecemos de que amor é palavra abrangente e que não deve ser analisado apenas sobre o sentimento que liga um homem a uma mulher ou vice-versa. Amamos os amigos, os pais, os filhos, os bichos de estimação, as flores, o nosso jardim, os nossos professores, os livros, o tema de nossa pesquisa, Deus e assim por diante. Amor é substantivo abstrato e palavra muito complexa...
sábado, 3 de abril de 2010
Curso de Pós-Graduação em Letras - Linguagem e Memória
segunda-feira, 1 de março de 2010
Viagem a Cabo Frio
Cidade tranquila, ruas retas e floridas. Mar morno, praias agradáveis. Assim foi a sensação que tive ao chegar em Cabo Frio. Eis o vídeo que preparei a partir das fotografias que tirei de lá.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Visite a Casa dos Contos como ela deve ser visitada
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Área de Proteção Ambiental da Cachoeira das Andorinhas
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Preguiça absoluta
Site para se obterem boas informações e para se incluir também
Como a falta de tempo nos afeta
Tenho certeza de que isso não é bom. Devíamos ter um tempo para dormir, outro para trabalhar e outro para o ócio. Entretanto, desde que comecei a cursar "Comunicação Social", percebi como somos dependentes do relógio.
Agora as coisas tendem a piorar. Além do curso de jornalismo, cursarei o Mestrado em Linguagem Memorial. De alguma forma, tentarei dar conta do recado...